sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Está na hora de se Libertar






Uma das situações mais difíceis que enfrentamos é não conseguir abandonar o passado, principalmente quando este nos traz dor, lembranças ruins e desilusão.

Estevão foi um dos discípulos de Jesus que foi escolhido para servir junto com os apóstolos. Ele tinha, segundo a própria Bíblia, todas as características necessárias para honrar a Deus com sua vida e trabalho.

Justamente pela sua dedicação ao Senhor, e vivendo em uma época em que aqueles que seguiam aos ensinamentos de Cristo (chamados de cristãos) eram perseguidos, presos e até mortos, Estevão acabou sendo preso e interrogado, dando assim início a uma demonstração de respeito e conhecimento da história de seu povo, das leis e de tudo o que os judeus acreditavam.

Dentro de seu discurso ele mostrou que quando os judeus saíram do Egito para o deserto com a promessa de partirem para uma terra maravilhosa, o coração do povo permaneceu preso ao passado, no Egito.

Como é difícil ser preso ao passado. Essa atitude traz sofrimento e não permite avançar para o futuro.

O povo hebreu já havia saído do Egito (que representava justamente o passado), já estava no deserto (que representava o caminho para o futuro) e estavam guardados pela nuvem do Senhor de dia e pela coluna de fogo durante a noite.

Havia a promessa, o deserto, a nuvem, a coluna de fogo, a manifestação de Deus, mas mesmo assim não queriam abandonar o passado.

É uma grande tristeza quando vejo pessoas com um futuro brilhante não conseguirem avançar por estarem acostumados ao passado. Reclamam quando estam passando por problemas, mas quando saem das situações de aflição, acabavam repetindo os mesmos erros, e voltando ao mesmo lugar.

Sei que é difícil, mas precisamos aprender que não entramos no futuro carregando nosso passado.

Deus tem colocado algo novo em nossa frente. Precisamos acreditar, avançar.

Do passado só devemos retirar as lições que nos fazem crescer, o restante deve continuar no passado.

Atos 7:39 mostra um povo livre por fora, mas presos por dentro. Não existe liberdade assim.

Deus sempre colocará alguém em nossa vida para nos ajudar a avançar para o futuro, como colocou Moises na vida dos hebreus.

Não podemos perder tempo, nem deixar passar as oportunidades que o Senhor tem colocado em nossa vida.

Caminhando para o futuro, o passado deve ser vencido.

Avance. Seu futuro é bem melhor que o seu passado.

Pr. Daniel Breda

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Pequenos Gestos, Grandes Atitudes





Pequenos gestos podem causar grandes transformações.

A natureza é perfeita. Nos permite plantar e nos dá a garantia da colheita, quando fazemos tudo certo.

O Apóstolo Paulo nos ensina em Gálatas 6:7-10 que tudo o que plantamos colheremos, no Reino espiritual, emocional e físico.

Especialmente nos versículos 9 e 10, ele nos ensina a não perdermos a oportunidade de fazer o bem aqueles que estão necessitados ao nosso redor.

Fazer o bem é muito mais do que doar alimentos, roupas ou dinheiro. Fazer o bem é se envolver com a pessoa para ajudá-la, ouvi-la, estender a mão e auxiliar na caminhada.

Uma pessoa que não tem ninguém pode ter a vida transformada somente pelo fato de pararmos para dar atenção a ela.

Uma pequena atitude nossa pode causar grandes transformações na vida de alguém.

Fazer o bem a alguém é plantar o próprio bem que iremos precisar no futuro. É uma plantação; haverá colheita.

Quantas vidas se perdem pelo simples fato de não ter ninguém que a acompanhe em momentos difíceis. Nós podemos ser estes que, usados por Deus, podem trazer socorro para tantos necessitados de amor.

 Não devemos e não podemos nos cansar. Tudo o que plantarmos, colheremos. Plantemos então, o amor.

Pr. Daniel Breda

Quem se Importa?





Quem se importa lava os pés; quem não se importa lava as mãos.

Em Mateus 27:24 vemos uma das cenas que foram essenciais para que Jesus fosse crucificado: Pilatos lavando as suas mãos diante da possível crucificação de Jesus.

Vemos que Pilatos ficou, de certa forma, com medo do que poderia acontecer, caso ele livrasse Jesus da sentença de morte.
Caso houvesse uma revolta popular o assunto chegaria até o Cesar, líder máximo naquela época, e certamente Pilatos teria grandes problemas.
Pensando em si, no seu próprio futuro e em seus problemas, Pilatos realizou a famosa lavagem das mãos, em relação a morte de Cristo, não se importando se ele era ou não culpado. O medo o impediu de tomar uma decisão, ou assumir uma responsabilidade, mas nesse caso, a falta de atitude fez com que a sentença fosse dada.
Ele não se importou com a vida que estava diante dele. Não quis assumir para si a responsabilidade de ajudar, e salvar a vida daquele homem que estava diante dele.
Sabemos que era necessário que Jesus morresse naquela cruz, e Pilatos foi o homem que não se importava com nada além de seus próprios problemas, que foi instrumento para que isso acontecesse.
Quantas pessoas estão tomando essa mesma atitude hoje em dia? Estão tão preocupadas com seus próprios problemas que não tem mais espaço nem tempo para olhar para o lado, e estender as mãos para socorrer os aflitos que estão tão perto. Quantas pessoas continuam a não se importar; continuam lavando as mãos diante do necessitado. Pessoas morrem por falta de ajuda, falta de amor, falta de alguém.
Mas nosso maior exemplo de humildade nos ensina algo diferente. Também envolve uma bacia e um pouco de água. Ele também utiliza o “lavar” para nos dar o exemplo.
Em João 13 vemos Ele se preparando, junto com seus discípulos, para celebrar a Pascoa, que significa “passagem”, e lembra justamente a passagem do povo hebreu pelo mar vermelho, quando fugiam do Faraó.
Como cultura, o servo mais inferior da casa tinha a responsabilidade de lavar os pés dos convidados, lembrando que eles andavam muito naquela região árida.
Quando todos chegaram, Jesus observou que não havia nenhum servo para realizar este trabalho tão humilde e também, de certa forma, humilhante,
Jesus imediatamente se despiu de sua capa (que representa autoridade), pegou a bacia com agua e começou a lavar os pés de seus discípulos.
Ele demonstrou que se importava com seus discípulos, e que não havia limites para que Ele pudesse ajudar, socorrer e principalmente, se entregar por eles.
Observo aqui que no momento em que Ele lava os pés de seus discípulos, Judas Iscariotes também estava presente, e Jesus, mesmo sabendo o que estava para acontecer, também lavou seus pés. Que lição de humildade, de amor e de entrega.
Lavar os pés é se doar, é perceber qual a necessidade do irmão e não esperar alguém tomar atitude, é ser o “detentor da atitude”.
Lavo os pés porque me importo. Lavo os pés dos meus irmãos porque amo, porque posso ter uma atitude, as vezes grande, as vezes simples, mas que vai fazer toda a diferença na vida de quem está precisando.
Pilatos e Jesus me ensinaram grandes lições. O primeiro mostra seu total egoísmo. O segundo seu total amor.
Ame. De verdade. Tem muita gente precisando.